sábado, 18 de julho de 2009

Aos 28

Acordo ao som estridente -e quase ensurdecedor- do despertador. Como sempre, atrasada para o trabalho às segundas de manhã. Não que eu seja preguiçosa ou algo assim, é só uma mania que tenho desde minha adolescência: odiar as segundas e sempre -ou quase isso- me atrasar.
Levantei rápido, fiz minha higiene e saí de meu quitinete no Brooklyn -sim, moro em Nova York. Em me trajeto, passei em uma cafeteria. Enquanto saía da mesma, olhei meu relógio de pulso, 7:58 a.m ! Tinha exatamente 2 minutos para chegar ao The New York Times e começar mais uma semana estressante, ou não.Cheguei exatamente às 8:05 a.m -e olha que nem peguei táxi!

Estava realmente preparada para receber uma bronca do chefe, porém, felizmente isso não aconteceu. Me encaminhei à minha mesae comecei meu trabalho -apesar de que de vez enquando fico atrasada, em relação aos meus textos e trabalhos, sou bem adiantada.

Não exerço um papel importante no The New York Times, mas sou bem remunerada e é um jornal de grande reputação. Creio eu que não é grande a parcela da população nova iorquina que leia minha coluna ou minhas reportagens, mas sei que tenho potencial para produzir bons textos.
Em 28 anos, não fiz nada de importante para o mundo. E, apesar de não ser quase nada perto de pessoas importantíssimas nesse planeta, me sinto importante só de trabalhar para o NYT.

É, ainda não casei, e talvez acabe como Bridget Jones -ok,não. Não sei porque tanta obsessão por casamento e filhos, ao ponto de colocá-los como um dos primeiros objetivos de vida à serem realizados,enfim, família pode até ser bom, mas cansa.

Até que o dia passou rápido, e com o meu trabalho adiantado, pude ir para casa mais cedo. Chegando lá, tomei um banho e fui preparar algo para comer e ficar vendo TV até tarde.

Bom, até que minha vida com 28 anos não é ruim, tenho quase tudo o que sonhei, menos um namorado ou um galã de Hollywood -tá,parei.
[...]
É... Até que minha vida aos 28 anos realmente não será tão ruim, mas vou mudar algumas coisas para pelo menos ter um namorado, não irei prometer nada sobre o galã de Hollywood -agora eu juro que parei. Não quero mesmo acabar igual a Bridget Jones.

6 comentários:

  1. Uma vida em NY aos 28 anos, era tudo que eu queria, com tempo mudar do Brooklyn, hum, passar longas tardes no Central Park... aiai, seu texto me fez viajar, ótimo!

    http://yas.carly.zip.net/

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  2. Eu queria ter uma vida dessas aos 28 anos de idade também, vida assim só vi até agora em filme, mas tenho certeza que realmente uma vida assim exista, mas nem em filme vi uma pessoa vivendo assim e solteira.
    Fiz um post no meu blog, que o título dele é quase igual a esse.

    http://stylelimitededition.blogspot.com/

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  3. Pôxa... Você é bem modesta, heim? Morando em NY e (só) trabalhando no NYT. Que vida ruim! Quem me dera ser infeliz desse jeito! rsrsrs ;)

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  4. Caroline:
    sério que vc nunca viu filme assim?tipo: Bridget Jones e Bridget Jones No Limite Da Razão falam disso, só que a Bridget tem 30 :D

    Clara:
    haha, só um pouco modesta né? ah, mas é tipo o que eu sonho ser sabe? bom, mas como eu disse no final, com um namorado, hehe

    Yasmin:
    quem não quer né? haha

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  5. Adorei
    Também quero morar em NY, nem precisa ser aos 28...
    bjo Mari
    http://amoresesuspiros.blogspot.com

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  6. tipo, não precisa ser aos 28, mas no texto eu coloquei aos 28, a essa idade espero já tá morando lá a pelo menos uns 10 anos, hehe

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